A semana tinha sido
muito corrida para Eduardo. Era começo de mês e, como sempre, tinha muito
trabalho a fazer na empresa de telemarketing na qual trabalhava como vendedor
de produtos para um site de compras muito conhecido. Mesmo com tanta coisa na
cabeça, ele nunca se esquecia da última vez em que estivera com seu anjo.
Lembrava com prazer e memória fotográfica cada momento daquela transa. Se
masturbava muito, mas nem sempre era o bastante para aliviar a saudade dela.
Assim como todos os
outros homens da sua idade, ele pensava muito naquilo. Porém, por incrível que
pareça, o que dava mais saudade eram os momentos de carinho. Os abraços de
despedida ou os leves beijos que ganhava dela antes e depois de tirar a roupa.
As conversas também tinha lugar cativo nas lembranças do rapaz, seja pelo
conteúdo ou por conta do prazer de ouvir aquele jeito doce de falar dela.
Apesar de tudo, tinha medo que suas emoções tomassem um caminho diferente.
Sendo assim, resolveu mudar o jogo. Iria transar com outra garota de programa
daquele hotel. Afinal, de contas, ele e Rochele não eram nada demais, não é
mesmo?
O relógio já anunciava
o fim da tarde. O sol já ia embora para dar lugar a uma noite agradável. E
Eduardo fazia seu caminho de sempre em direção ao Hotel Central. Por sorte,
aquele dia não teria aula na faculdade devido a uma jornada de profissões para
estudantes do ensino médio, atividades da qual ele com certeza não se
interessava em participar. Chegando ao local, ele vê seu querido anjo com um
vestido roxo escuro. Não era nada comum e parecia ser iluminar a calçada. Seus
olhos analisavam cada centímetro daquele belo corpo como as curvas que tão
delicadamente se mostravam mais nítidas graças ao vestido. Isso sem falar dos
seios que se encaixavam perfeitamente naquela roupa. Enfim, ele tinha tudo para
poder escolher ela como sempre. Só que dessa vez foi diferente.
- Oi, tudo bem?
- Tudo e você?
- Tudo. Olha, posso ir
lá conversar com aquela sua amiga?
- Pode, claro. Fica a
vontade, diz Rochele tentando esconder o fato que ficou um pouco chateada com
essas palavras.
Alguns passos mais a
esquerda, Eduardo encontra Vanessa. De forma rápida e sem olhar para todos os
vários detalhes daquela ruiva tão cheia de atributos físicos ele faz o sinal
para subir com ela.
- Vamos?
- Sim, gatinho. Pode
subir na frente.
Eduardo segue em
direção a escada mesmo querendo dar uma última olhada para o lado. Vanessa que
está logo atrás dele apenas toca levemente o ombro de sua amiga e também sobe.
Poucos minutos depois, os dois entram no quarto. Ele tenta não pensar em
Rochele e aproveita o momento para ver quem é aquela ruiva que está na sua
frente. E nisso toma uma surpresa. ``Nossa, nunca imaginei encontrar uma garota
tão gostosa como ela``, pensa.
Para ele, é como se
estivesse sendo premiado com uma linda atriz pornô. Nunca havia visto um par de
seios tão grandes e bonitos aliados a um corpo tão bem delineado. Num rápido delírio,
ela parecia uma versão da atriz Krista Allen, conhecida pelos famosos filmes da
série Emmanuelle que passavam no cine privê.
Quando volta a
realidade, percebe que ela já está toda nua e pronta para pegar os
preservativos. Sem pensar duas vezes,
ele começa a tirar a roupa. E sua ereção vai ficando cada vez mais forte.
Sentia muito tesão. A sensação aumentava mais ainda com os olhares maliciosos
da ruiva que parecia cada vez mais atraente.
- Hmmm, você está do
jeitinho que eu gosto.
- É mesmo?
- É, gatinho. A gente
vai se divertir muito hoje. Deixa eu colocar a camisinha aqui pra você. Hmmmm,
pronto.
- Ahhhhh, isso, me
chupa.
Nesse momento, o quarto
vai ficando mais quente. O ventilador não dá conta do recado. Nenhum dos dois
se importa com isso no momento. Vanessa está em cima dele que, por sua vez, não
tira a mão dos seios dela. Beija cada um de seus mamilos entre um gemido e
outro. O som do corpo dela se encaixando no dele vai aumentando junto com os
sons de prazer emitidos sem vergonha pelos dois. Não há dúvidas. Ambos estão
curtindo muito.
- E ai, gatinho, vamos
trocar de posição?
- Fica de quatro pra
mim.
Nisso, ela obedece tal
pedido como uma ordem e coloca prontamente seu corpo na posição pronta para
receber a penetração dele. Ele encaixa lentamente o pênis no ânus dela que, por
sua vez, reage com uma rápida rebolada quando este entra por completo. Em
instantes, toda ação começa a ficar mais rápida no vai-e-vem até ele gozar.
- Uau, nossa.
Essas são as únicas
palavras que ele consegue dizer enquanto recupera o ritmo normal da sua
respiração.
- Nossa, gatinho, você
tava com vontade hoje, hein?
- Eu,
é...(respiro)...desc..(respiro)
- Shhh (diz ela
tampando delicadamente os lábios dele com o dedo) calma, calma, recupera seu fôlego,
tigrão senão você passa mal, hehe.
Segundos depois...
- Er, desculpa se te
machuquei.
- Como assim?
- É que não to
acostumado a transar assim, sabe, tão..tão..
- Forte?
- É, acho que é essa a
palavra.
- Tudo bem. Sabe, você
é um doce.
- Brigadu.
- De nada, vou tomar
banho agora.
Vanessa se levanta e
pega uma sacola plástica contendo uma toalha amarela e um sabonete pequeno de
formato retangular. Eduardo fica ainda alguns instantes na cama e logo depois
se levanta em direção ao chuveiro.
- Posso olhar?
- Claro, fica a
vontade. Depois, você entra, tá? Se quiser, é claro.
- Beleza.
- Me diz uma coisa,
você conhece a Rochele.
- Sim.
- E....
- E o que?
- Ela já comentou com
você sobre mim?
- Olha, prefiro não
comentar muito sobre minhas colegas, tudo bem?
- Tudo.
Minutos depois, os dois
se despedem com um longo e caloroso abraço. Vanessa sai na frente enquanto
Eduardo ainda confere se não está esquecendo alguma coisa sua no quarto. Ao
sair, se depara com Rochele que, por coincidência, também acabara de fazer um
programa também. Os dois se olham sem jeito. O silêncio se instala no corredor
até que ela pergunta:
- Oi, você parece
cansado.
- É.
- Foi bom?
- Foi.
- Tá tudo bem mesmo?
- Tudo, só um pouco sem
graça.
- Porque?
- Olha, preciso ir
agora. Depois a gente se fala. Tchau
- Tchau.
E então ela se despede
dele mesmo querendo continuar aquela conversa quase monossilábica. Sentia
saudades, mas não podia expressar muito. Ele era um cara legal como tantos
outros clientes. Então, o que tinha de diferente nele? O que esse cara tinha de
especial? No entanto, seus pensamentos solitários são interrompidos quando
sente alguém cutucando seu ombro.
- E ai, amiga, blz?,
diz Vanessa com um belo sorriso no rosto.
- Acho que sim.
- ``Acho``? Que foi?
Alguém te bateu? Foi grosso com você?
- Não.
- Então, o que?
- Nada.
- Sei.
- Você por um acaso não
estaria com ciúmes dele, estaria?
- Claro que não. Você é
besta? Ele é só um cliente. Que pergunta, meu deus...
- Nossa, quanta
braveza, hehehe.
- Você não tem jeito
mesmo, né.
- Não.
- Vem cá, me dá um
abraço, gatona.
Enquanto as duas se
abraçam, Vanessa começa a pensar se deveria ou não contar uma certa história
para sua amiga. Rochele sente o coração da amiga palpitar um pouco. As duas se
conhecem há muito tempo, o suficiente para perceber certas coisas sem
dificuldade.
- Algo me diz que você
tá querendo falar alguma coisa.
- É, eu tô.
- Olha, vamos ali perto
da cozinha que eu te conto.
- O que é?
- RÔ, você já ouviu
falar da lenda da garota que trocou de nome?
- Não, nunca. Você a
conheceu?
- Sim, ela foi à
primeira garota de programa que conheci.
- Tá, e daí? O que a
história dela tem de especial e porque você quer me contar?
Nesse momento, a
curiosidade de Rochele vai aumentando junto com a ansiedade de sua amiga.
Vanessa respira fundo e começa a contar.
continua...
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Bom, parceiro, esperei chegar até aqui para resumir tudo que li até agora.
ResponderExcluirDesde o primeiro capítulo, senti grande simpatia pelos personagens centrais. Dá pra perceber a docilidade da Rochele, mesmo que por vezes num mesmo dia ela precise ser mais agressiva.
Isso me faz pensar nas voltas que a vida dá até levarem uma menina meiga a entrar para essa profissão ingrata. Ela merece momentos de prazer e ainda bem que um cara bacana surgiu pra fornecer isso.
Essa saga tem tudo para ser sucesso. Continue assim. Abraço.