segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CAPITULO 2: Eduardo





Com o passar dos anos, a vida lhe ensinou alguns truques para descobrir se alguém é legal. Um deles é o modo como os caras se comportam quando ela volta para o quarto. A grande maioria já tira metade da roupa ou fica completamente pelado enquanto alguns esperam o seu pedido para ficar a vontade. Eduardo se encaixa na segunda categoria.

O rapaz não tem pressa de tirar a roupa ainda mais porque fica hipnotizando com os detalhes do corpo de Rochele. Nunca havia visto um conjunto tão interessante de atributos nas suas colegas de faculdade. Também não teve a oportunidade de ver o corpo nu delas. Apesar de todo esse jeito, essa não era sua primeira vez. Ele já havia perdido a virgindade com uma mulher bem mais velha que conhecera anos atrás. Foi tão intenso e especial que volta e meia ele se pega relembrando dos momentos de prazer daquela tarde.

Eduardo deita na cama ao lado de Rochele. Ela olha pra ele com um sorriso de canto nos lábios e diz:

- Pode chegar mais perto, gatinho. A gente vai namorar um pouquinho antes de começar pra valer, tudo bem pra você?
- C-claro, s-sim.

Nesse momento, o coração dela se excita com a possibilidade de diversão tão esperada quando encontra caras assim como ele. Aproveitando a oportunidade, ela vai beijando lentamente o pescoço ao mesmo tempo em que acaricia um pênis já ereto. Ele apenas toca suavemente o topo das suas costas com uma delicadeza diferente da qual ela está acostumada quando encontra um cara legal.

Hmm, esse parece bem diferente, pensa a garota de programa. Espero dar bastante prazer a ele para que volte mais vezes. No entanto, seu pensamento é interrompido quando ele pergunta:

- Você já teve vontade de namorar de verdade?
- Como assim, gatinho?
- Tipo assim, quero dizer, sair dessa vida, ter um emprego melhor e...um namorado, talvez.
- Bem, não posso me dar esse luxo.
- Por quê?
- Olha, você parece um cara legal e, por isso, vou te fazer algo bem especial.

E, antes que ele pudesse continuar a conversa, ela tira a única peça de roupa que ele curiosamente ainda não tinha tirado: a cueca. Pego de surpreso por esse movimento, a única coisa que faz é fechar os olhos e curtir aquele momento do qual esquecera totalmente como era. Tudo acontece de uma forma tão intensa que ele mal percebe a camisinha que havia sido colocada no seu pênis e que agora desaparecia na boca daquela morena de olhar tão safadinho.

O coração de Eduardo batia cada vez mais rápido e as suas únicas palavras desde que o sexo oral começou alternavam entre ``Não para, continua`` e alguns gemidos. Parecia sua primeira vez...de novo. E isso era o máximo pra ele. Nunca havia sentido tanto prazer nessa sua jovem vida. Nesse momento, quando eles começam a transar pra valer, ela já está em cima dele mexendo num ritmo devagar e cada vez mais quente. O quarto número cinco do Hotel Central parecia rodopiar ao redor daquela cena.

Algum tempo depois, ambos se encontram cansados e abraçados na cama. Ele, esticado na cama e abraçando o aparentemente frágil e pequeno corpo daquela garota mágica que realizara todos os seus desejos. Ela, com os olhos fechados e com a cabeça deitada no peito macio dele. Ninguém diz nada até o silêncio ser quebrado com o barulho de uma chuva leve. Nisso, o braço direito de Rochele se levanta para alcançar um botão que fica no alto da cama. Sem olhar, ela liga o rádio com uma facilidade de veterana. Está sintonizada numa estação que só toca músicas românticas das décadas de 80 e 90, principalmente. E naquele momento, tocava a música These Dreams, da banda Heart:





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