Com o passar dos anos,
a vida lhe ensinou alguns truques para descobrir se alguém é legal. Um deles é
o modo como os caras se comportam quando ela volta para o quarto. A grande
maioria já tira metade da roupa ou fica completamente pelado enquanto alguns esperam
o seu pedido para ficar a vontade. Eduardo se encaixa na segunda categoria.
O rapaz não tem pressa
de tirar a roupa ainda mais porque fica hipnotizando com os detalhes do corpo
de Rochele. Nunca havia visto um conjunto tão interessante de atributos nas
suas colegas de faculdade. Também não teve a oportunidade de ver o corpo nu
delas. Apesar de todo esse jeito, essa não era sua primeira vez. Ele já havia
perdido a virgindade com uma mulher bem mais velha que conhecera anos atrás.
Foi tão intenso e especial que volta e meia ele se pega relembrando dos
momentos de prazer daquela tarde.
Eduardo deita na cama ao
lado de Rochele. Ela olha pra ele com um sorriso de canto nos lábios e diz:
- Pode chegar mais
perto, gatinho. A gente vai namorar um pouquinho antes de começar pra valer,
tudo bem pra você?
- C-claro, s-sim.
Nesse momento, o
coração dela se excita com a possibilidade de diversão tão esperada quando
encontra caras assim como ele. Aproveitando a oportunidade, ela vai beijando
lentamente o pescoço ao mesmo tempo em que acaricia um pênis já ereto. Ele
apenas toca suavemente o topo das suas costas com uma delicadeza diferente da
qual ela está acostumada quando encontra um cara legal.
Hmm, esse parece bem
diferente, pensa a garota de programa. Espero dar bastante prazer a ele para
que volte mais vezes. No entanto, seu pensamento é interrompido quando ele
pergunta:
- Você já teve vontade
de namorar de verdade?
- Como assim, gatinho?
- Tipo assim, quero
dizer, sair dessa vida, ter um emprego melhor e...um namorado, talvez.
- Bem, não posso me dar
esse luxo.
- Por quê?
- Olha, você parece um
cara legal e, por isso, vou te fazer algo bem especial.
E, antes que ele
pudesse continuar a conversa, ela tira a única peça de roupa que ele
curiosamente ainda não tinha tirado: a cueca. Pego de surpreso por esse
movimento, a única coisa que faz é fechar os olhos e curtir aquele momento do
qual esquecera totalmente como era. Tudo acontece de uma forma tão intensa que
ele mal percebe a camisinha que havia sido colocada no seu pênis e que agora
desaparecia na boca daquela morena de olhar tão safadinho.
O coração de Eduardo
batia cada vez mais rápido e as suas únicas palavras desde que o sexo oral
começou alternavam entre ``Não para, continua`` e alguns gemidos. Parecia sua
primeira vez...de novo. E isso era o máximo pra ele. Nunca havia sentido tanto
prazer nessa sua jovem vida. Nesse momento, quando eles começam a transar pra
valer, ela já está em cima dele mexendo num ritmo devagar e cada vez mais
quente. O quarto número cinco do Hotel Central parecia rodopiar ao redor
daquela cena.
Algum tempo depois,
ambos se encontram cansados e abraçados na cama. Ele, esticado na cama e
abraçando o aparentemente frágil e pequeno corpo daquela garota mágica que
realizara todos os seus desejos. Ela, com os olhos fechados e com a cabeça
deitada no peito macio dele. Ninguém diz nada até o silêncio ser quebrado com o
barulho de uma chuva leve. Nisso, o braço direito de Rochele se levanta para
alcançar um botão que fica no alto da cama. Sem olhar, ela liga o rádio com uma
facilidade de veterana. Está sintonizada numa estação que só toca músicas
românticas das décadas de 80 e 90, principalmente. E naquele momento, tocava a
música These Dreams, da banda Heart:
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